Saturday 12 February 2011

YS Barreto - Luís de Camões (1980)

Entre os sonhos de tanta lida
Sonhos de verdadeira fantasia
Viveste como a tua alma desvivia
Enfim, tanta lida para tão pouca vida.

Em lembranças da pátria querida
Ergueste o nome de Portugal
Com os Lusíadas, vero original
Cheio de beleza e formosura amada.

Partido o coração, a alma partida
Naqueles sonhos de vasta imensidade
Foi-te a vida, morte e a morte, vida!

Hoje, renasces na imortal saudade...
Tens nos versos a pátria aos céus erguido,
E o teu amor num templo – a Eternidade.

The newspaper that published this poem appended the following note: "este soneto ficou classificado no último lugar no concurso aberto em Maio último" 

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